Acordo de Paris
O Acordo de Paris é um tratado mundial que possui como objetivo: reduzir o aquecimento global
– O acordo foi negociado durante a COP 21(Conferencia das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2015),em Paris e foi aprovada em 12 de dezembro de 2015.O Acordo de Paris entrou em vigor oficialmente no dia 4 de novembro de 2016.Suas medidas e metas passam a valer para todos os 195 países signatários do acordo a partir de 2020.
Os oceanos e a atmosfera estão esquentando ano após ano devido às grandes imissões de gases, processo nocivo ao planeta desencadeado pela ação humana. Os maiores vilões das emissões de gases são a queima dos combustíveis fosseis e o desmatamento das florestas.
Aliar o crescimento populacional e industrial ao desenvolvimento sustentável deve ser um trabalho constante e realizado por todos. E, as empresas tem um papel de extrema importância, demonstrado no estudo realizado pelo CEBDS: Como as empresas vêm contribuindo com o Acordo de Paris (https://cebds.org)
–CEBDS : Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentavel
Mais de 90% das empresas globais, possui meta de redução de emissões de gases de efeito estufa. Segundo o estudo, 86% das empresas brasileiras também já estabeleceram suas metas e quase 90% delas possui meta de redução de emissões ate 2025.
Lideres internacionais discutiram o Acordo de Paris
O Acordo de paris e as mudanças climáticas estiveram em pauta nas discussões dos lideres internacionais nas conversas que antecederam a 14ª reunião de cúpula do G20,que foi realizada nos dias 28 e 29 de junho no Japão.
O Japão, pais anfitrião da cúpula do G20, tem sido criticado por apoiar o uso continuo de carvão para geração de energia, uma das maiores fontes de emissões de gases que causam o aquecimento global.
Todos os países do G20 com exceção dos EUA ratificaram seu apoio ao Acordo de Paris sobre o clima de 2015.
Os países do G20,menos os Estados Unidos,chegaram a um consenso sobre o clima no texto da declaração final da reunião anual realizada em Osaka.
A tradicional declaração final das reuniões desse grupo, que agrega as 20 principais economias mundiais, foi afetada nos últimos anos pela negativa do presidente norte–americano a assinar um texto onde aparece uma declaração firme em favor da luta contra a mudança climática.
Na reunião de Osaka, da mesma forma que já aconteceu no ano passado na de Buenos Aires, acorreu uma declaração 19 mais 1,ou seja,um apoio de todos os países do G20,menos os Estados Unidos.
Importante foi mostrar o consenso de todos os 19 países em um foro como o G20 entre outras coisas para enviar uma mensagem à opinião publica dos EUA de que seu presidente esta sozinho no mundo na resistência ao Acordo de Paris.
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BRASIL– MATRIZ ENERGÉTICA
O Brasil possui a matriz energética mais renovável do mundo industrializado com sua produção proveniente de fontes como recursos hídricos, biomassa e etanol, alem das energias eólica e solar.
As usinas hidroelétricas são responsáveis pela geração de mais de 68,5% da eletricidade do país.Vale lembrar que a matriz energética mundial é composta por 14,2% de fontes renováveis no caso de países industrializados e no Brasil as fontes renováveis representam 42,5%.
O petróleo e seus derivados tem a maior participação na matriz brasileira, o carvão mineral, assim com o petróleo são fontes não renováveis e altamente poluentes.
No Brasil, as fontes não renováveis representam aproximadamente mais da metade da matriz energética, já a media mundial é bem mais elevada, com mais de 80% de participação de fontes não renováveis.
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