ÁGUA – BEM PRECIOSO
ÁGUA – BEM PRECIOSO
SEM ÁGUA NÃO HÁ VIDA
Manancial de abastecimento público é a fonte de água doce superficial ou subterrânea utilizada para consumo humano ou desenvolvimento de atividades econômicas. As áreas contendo os mananciais devem ser alvo de atenção especifica, contemplando aspectos legais e gerenciais.
O aumento da demanda por água é consequência do crescimento populacional e da ampliação dos níveis de consumo per capita, e tais fatores aumentam a pressão sobre os mananciais de abastecimento.
Entre as situações que causam degradação das áreas de mananciais, podem ser destacadas:
- Ocupação desordenada do solo, em especial áreas vulneráveis como as APP.
- Praticas inadequadas de uso do solo e da água.
- Falta de infraestrutura de saneamento (precariedade nos sistemas de esgotamento sanitário, manejo de águas pluviais e resíduos sólidos)
- Superexploração dos recursos hídricos.
- Remoção da cobertura vegetal.
- Erosão e assoreamento de rios e córregos.
- Atividades industriais que se desenvolvem descumprindo a legislação ambiental.
A manutenção desse quadro resulta na baixa qualidade da água distribuída em grande parte do nosso país, expondo uma parcela significativa da população a doenças. Atualmente, esses problemas são amenizados pela aplicação de recursos de tratamento da água,ou investimentos em sistemas cada vez mais complexos de adução,em busca de novos mananciais.
A disponibilidade de água, tanto em quantidade como em qualidade, é um dos principais fatores limitantes ao desenvolvimento das cidades.
Para a manutenção sustentável do recurso água, é necessário o desenvolvimento de instrumentos gerenciais de proteção, planejamento e utilização, adequando o planejamento urbano à vocação natural do sistema hídrico. As bacias que contem mananciais de abastecimento devem receber tratamento especial e diferenciado, pois a qualidade da água bruta depende da forma pela qual os demais trechos da bacia são manejados.
É nesse contexto que todas as instancias de poder, dentro das suas competências institucionais devem trabalhar na formulação de ações que visem à minimização de impactos sobre mananciais de abastecimento com foco nas áreas densamente urbanizadas.
Importante e fundamental a articulação institucional e legal entre União, estados e municípios na gestão das águas; e o aprimoramento na gestão ambiental urbana, contemplado especialmente a capacitação de gestores públicos nessa temática.
Leia também:
ÁGUA – BEM PRECIOSO
Água potável
Toda água pronta para o consumo é denominada de água potável, pois não oferece riscos à saúde.
A água potável corresponde a toda água disponível na natureza destinada ao consumo e possui características e substancias que não oferecem riscos para os seres vivos que a consomem, como animais e homens.
A água potável, ou mesmo água doce disponível na natureza, é bastante restrita:
- Cerca de 97,61% da água total do planeta é provenientes das águas dos oceanos
- Calotas polares e geleiras representam 2,08%
- Água subterrânea 0,29%
- Água doce de lagos 0,009%
- Água salgada de lagos 0,008%
- Água misturada no solo 0,005%
- Rios 0,00009%
- Vapor de água na atmosfera 0,0009%
Diante desses percentuais, apenas 2,4% da água é doce, porem, somente 0,02% esta disponível em lagos e rios que abastecem as cidades e pode ser consumida. Desse restrito percentual, uma grande parcela encontra–se poluída, diminuindo ainda mais as reservas disponíveis.
Nessa perspectiva, a ONU divulgou uma nota com uma previsão de que até 2050, aproximadamente 45% da população não terá a quantidade mínima de água.
No mundo subdesenvolvido, cerca de 50% da população consome água poluída; em todo planeta pelo menos 2,2 milhões de pessoas morrem em decorrência de água contaminada e sem tratamento.
Segundo estimativas, existem atualmente cerca de 1,1 bilhão de pessoas que praticamente não tem acesso a água potável, bem comum a todo ser humano.
A poluição é um dos maiores problemas da água potável, uma vez que diariamente os mananciais do mundo recebem dois milhões de toneladas de diversos tipos de resíduos.
Referências: comprasustentavel.com.br
Eduardo de FREITAS – “Água potável” Brasil Escola